segunda-feira, 5 de maio de 2014

Livro da Semana - A Vida em Tons de Cinza → Ruta Sepetys







  Eu sempre tive um fraco por livros que retratam a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto Judeu nesse período. Quando li sobre esse livro eu já me interessei pela sinopse.

  1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.  

 

    Foi interessante conhecer a historia  de um povo que até um tempo atrás eu nem fazia ideia que tivesse passado por esse horror que manchou nossa historia. A personagem principal é Lina Vilkas uma garota de quinze anos que morava na Lituânia, tinha um futuro promissor como pintora, mas viu todos os seus sonhos serem bruscamente interrompidos quando a União Soviética ocupou os países Bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia). Sua casa foi invadida pela NKVD e junto com sua mãe e irmão foi deportada para a Sibéria para trabalhar em uma fazenda coletiva de cultivo de beterrabas, onde era obrigada a trabalhar de forma desumana com pagamento em forma de comida.

   A autora Ruta Sepetys tem uma escrita simples e fácil que me absorveu a cada página.  A história em si, que se torna pesada. Ao longo do livro eu meditava no quanto o ser humano pode ser ruim e como cada um de nós tem uma forma peculiar de lidar com as situações .
   Quando somos forçados a chegar ao nosso limite, vemos nossa verdadeira natureza.

 Não percam essa leitura!